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quarta-feira, 17 de abril de 2013

INCONTINÊNCIA URINÁRIA: A DOENÇA NOS IDOSOS.



     A incontinência no idoso é um problema frequente e muitas vezes negligenciado pela própria pessoa, profissionais de saúde e familiares, por se pensar ser algo normal devido a idade. Na verdade, trata-se de uma síndrome clínica definida pela perda involuntária de urina objetivamente demonstrável. 

     Atinge entre 15 a 30% da população ambulatória, 35 a 50% da população internada em instituições de saúde e 1/3 dos idosos atendidos nas emergências. Apesar da grande prevalência, o problema é pouco detectado, já que os pacientes não falam ao médico, em 2/3 dos casos devido a sensação de embaraço. 

     Com a idade surgem alterações que podem predispor ao surgimento da incontinência urinária, como diminuição da mobilidade, impedindo o deslocamento até o banheiro a tempo; bexiga hiperativa, que obriga as micções mais frequentes, pequeno volume e urgência miccional; alteração do estado emocional, em que o grau de consciência vai se deteriorando, levando até a completa perda do controle miccional; uso de medicamentos, como ansiolíticos e indutores do sono, os quais tornam os idosos menos ativos, a ponto de não perceber a vontade de urinar. 

     Essa doença leva a alterações psicológicas como sentimento de embaraço, auto-isolamento e depressão, uma vez que o idoso tem o receio de que possam sentir o cheiro da urina, aumentando assim o número de institucionalização. Além disso, pode acarretar nas irritações de pele e escaras de decúbito, e outros problemas. 

     Mas, lembrem-se que essa doença tem cura! Toda mulher deve ser estimulada desde jovem a fazer das contrações do assoalho pélvico um hábito diário, e nunca é tarde demais para começar. Dentre os recursos usados pela fisioterapia, citam-se a cinesioterapia (exercícios de contração da musculatura do assoalho pélvico - AP), cones vaginais (oferece resistência à musculatura do AP), eletroestimulação (estimulação elétrica que propicia a contração passiva da musculatura perineal), biofeedback (auxilia o paciente a se autoconhecer e a desenvolver o controle voluntário de suas contrações do APico) e terapia comportamental (educação quanto a patologia e formas para eliminar ou minimizar a incontinência). 

Perceba os primeiros sintomas e cuide logo! 

Até logo!




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